Se não ouviu, vai ouvir. É uma associação, um think-tank, um grupo de pressão, e muito mais. São 42 empresas e respetivos líderes (a lista é esta) que saíram da sua zona de conforto, a liderança de grandes empresas portuguesas que já são suficientemente relevantes para dispensarem estes ‘trabalhos’, o escrutínio e a avaliação do compromisso no debate público. Quando tanto se criticam as elites, e particularmente os empresários e líderes das maiores empresas, a criação do BRP é uma boa notícia.
Para já, as 42 empresas têm um compromisso para os próximos três anos, um compromisso também financeiro, porque isto não se faz sem investimento. E aí se verá se as elites empresariais estarão à altura das exigências deste projeto, se estarão preparados para o confronto (porque vai haver confronto, sobretudo num país que não gosta de empresas e menos ainda de grandes empresas), se estarão disponíveis para a ‘chatice’ do debate público e do previsível populismo sobre este movimento. Se não estiverem, quem perde é o país. Eles vão a sua vida.
(António Costa, ECO)
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