segunda-feira, 26 de julho de 2021

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O Governo arrasta-se à espera de uma remodelação, e todos pedem a saída de Eduardo Cabrita, mas quem tem mesmo de sair é Tiago Brandão Rodrigues, o ministro que mais mal faz ao país


Governo é uma espécie de morto-vivo, cambaleia, anda aos tropeções, à procura do que o pode segurar, basicamente o dinheiro de Bruxelas. Mas o estado é de tal forma degradado que não haverá solução que não passe por uma remodelação (mas não basta tirar, é preciso lá pôr outros e veremos se não se confirma a tendência dos ‘political jobs for the boys’). Eduardo Cabrita aparece em todos as sondagens como o pior ministro deste Governo, mas as sondagens não nos revelam tudo. E o pior ministro, aquele que mais mal faz ao país, com consequências duradouras no longo prazo, é Tiago Brandão Rodrigues, aquele que deveria ser remodelado com mais urgência, antes que faça mais estragos.

Cabrita é um não-ministro e tudo em que toca estraga. Tudo isto é muito mau, fragiliza o Estado e as instituições. Mas o que Brandão Rodrigues faz e o que desfaz está a destruir uma geração, a deseducar quem mais precisa da educação para entrar no famoso elevador social (parado há anos), a tirar potencial de crescimento à economia portuguesa, a travar aumentos de produtividade e de competitividade, impossíveis sem educação e formação exigentes.

Tiago Brandão Rodrigues faz muito mal aos alunos, faz muito mal ao país desde 2015, mas o primeiro-ministro parece ter definido agora como avaliação de qualidade política a longevidade em funções. Como António Costa não se importa de ter um Governo a arrastar, a manutenção em funções não é nem pode ser um critério de avaliação. Talvez antes um indicador de falta de competência política.(continuar a ler)

António Costa, ECO

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