Quem aceitaria ser ministro de um Governo desgastado, a braços com uma pandemia, cujo único combustível é receber uns milhões da Europa que a maioria dos Portugueses acredita que vão ser mal geridos?
João Oliveira e Maria Stürken (OBSR)
Há muito que é sussurrado nos corredores de São Bento e comentado nas televisões em horário nobre que são vários os ministros com vontade de sair e que já terão, inclusivamente, feito saber ao Primeiro-Ministro tal intenção. É, pois, de estranhar esta confiança desmesurada, mas a verdade é que António Costa está apenas a fazer o seu papel: desmentir a remodelação até que ela aconteça.
O mais vocal no pedido de saída do Governo foi Augusto Santos Silva, também numa entrevista ao Expresso, a quem disse esperar que o PS o liberte das responsabilidades governativas para poder terminar a carreira a leccionar na Faculdade de Economia do Porto.
Sendo conhecido tamanho desgaste nos membros do Governo, torna-se difícil acreditar nesta proclamada onda de energia e vontade para enfrentar quase mais dois anos de legislatura. António Costa diz não vislumbrar “no horizonte” qualquer remodelação, algo que se enquadra bem no discurso de alguém que, por definição, prefere governar à vista.
O mais vocal no pedido de saída do Governo foi Augusto Santos Silva, também numa entrevista ao Expresso, a quem disse esperar que o PS o liberte das responsabilidades governativas para poder terminar a carreira a leccionar na Faculdade de Economia do Porto.
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