«Parques de lazer que desafiam a Disneylândia; candidaturas a cidades disto e daquilo; “colocações no mapa” por simples afirmação da personalidade deste ou daquele candidato são a prestidigitação e o pão nosso desta campanha eleitoral.» (Carlos Pinto, Ji )
Chega-se mesmo a garantir futuros hospitais privados de 40 milhões de euros (Covilhã), a construir em taludes de inacessibilidade averiguada, tudo com base em protocolos assinados com intermediários de capital minguado de dezenas de milhares de euros, isto é, de valor zero, capazes de suscitar a risada pública, mas apresentados como coisa “séria” para eleitorados distraídos.
Esta a outra face do poder local, que quarenta e cinco anos depois da sua consagração constitucional, merecia não só uma reforma quanto a aspetos da sua vivência organizacional, como uma reforma do discurso eleitoral, menos básico no apelo à demagogia e mais concentrado em projetos de desenvolvimento programado e assente em metas quantificáveis para a afirmação num quadro de vida citadina europeia.
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