O que vimos neste domingo, foram mais momentos de completa vergonha para a televisão portuguesa. Como se não bastasse o verdadeiro linchamento em praça pública pelos habituais “donos da verdade” sobre uma pessoa que está mentalmente fragilizada - com o recente percurso de vida que teve e com o peso do programa - o inadmissível atingiu o seu êxtase quando a TVI, sabendo da morte da mãe de um dos concorrentes não atuou de forma elevada, muito possivelmente para não interromper o “banho de pocilga” que proporcionou a um dos participantes do programa, numa clara intenção de aproveitar ao máximo o momento e a liderança destacada no prime-time de domingo à noite. Como se não bastasse, depois de ¾ de programa de claras humilhações, a TVI não se conteve e colocou o enlutado concorrente, ainda na ignorância, vestido de esponja e aos pulos, numa prova por um inútil lugar na final do programa. Apenas depois da “gala” a notícia foi dada. Iniciou-se um novo ciclo de exploração mediática.
Se a ERC, entidade que regula a comunicação social, não colocar um travão a este escalar do degredo e da exploração sensacionalista, então não sei o que anda aqui a fazer.
(Pedro Tavares Branco, Novo)
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