Com uma direita acovardada, complexada e sem convicções, não é de estranhar que proliferem os partidos populistas, como reacção ao monopólio cultural da esquerda. (Ricardo Mendes Ribeito, OBSR)
Uma coisa verdadeiramente estranha e perplexante é o sentimento de inferioridade que a direita tem em relação à esquerda e aos seus clichés. A esquerda vai impondo a sua agenda cultural, ou melhor, contra-cultura, forçando a sua linguagem e os seus estereótipos em todos os níveis da sociedade. Com isso vão criando um pseudo-consenso sobre a sua agenda, que forçará cada vez mais a mão na direção do seu pensamento único. Basta ver como a linguagem da ideologia de género foi universalmente adoptada sem nenhuma oposição de quem deveria perceber que a linguagem configura o pensamento.
A direita reage com subserviência a essa agenda, rapidamente alinhando o seu discurso com o modo de falar e as ideias da esquerda. Com isso cedem nos princípios morais e culturais que a deveriam nortear, e que são o fundamento da única coisa que ainda parecem defender com algum empenho, a liberdade de mercado.
Ou seja, sem esses princípios morais e culturais, as liberdades são apenas transitórias.
E sem essa visão, a direita limita-se a debater em detalhes, sem relevância nenhuma a prazo. (continuar a ler)
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