Uma cidadania decadente entre a falta de concretização legal dos direitos e o pesadelo informático para os tentar realizar (António Cluny, Ji)
Todos os discursos – ou quase – sobre a saúde, a educação, a justiça, o fisco, a segurança social e o acesso à habitação apontam para a necessidade de mais e mais meios informáticos, capazes de, supostamente, resolverem os problemas dos que querem fazer valer os seus direitos.
Entretanto, todos os dias, desaparecem muitos dos serviços físicos e pessoais que, nas cidades costeiras, ou no interior do país, apoiavam os cidadãos.
Desparecem as escolas, as repartições de finanças, os correios, os tribunais e até as caixas multibanco começam a rarear.
Parece que todos os cidadãos possuem computadores, ou a eles têm fácil acesso, o que, como se demonstrou nas escolas, durante a pandemia, não é pura e simplesmente verdade.
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