Depois de uma semana de silêncio absoluto, vem Fernando Medina de coração partido comentar em palavras curtas a renúncia do consultor imprescindível à sua missão nas Finanças. Sem explicações, arrependimentos ou pedidos de desculpa, que o que Medina decide é lei e ai de quem se atreva a contrariá-lo (se não acredita, passe os olhos pelos vídeos das reuniões de câmara dos tempos em que Lisboa estava às ordens do atual ministro das Finanças. (Joana Petiz, DN)
Medina finalmente falou e não disse, nem respondeu, que um governante não tem de dar satisfações a ninguém. Nem sequer esclareceu se vai agora tentar obter esses "valiosos contributos" remunerados para desenhar políticas públicas junto de outros "destacados analistas", talvez pagos à peça para não parecer mal, ou se vai resignar-se a recorrer aos préstimos dos muitos especialistas nos quadros do Estado, que têm competências de sobra e a quem ofendeu profundamente com o desvario.
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