António Costa é quem melhor sabe gerir a capacidade única que Portugal tem de esquecer em poucos dias o que hoje acha indesculpável e gravíssimo. (Eduardo Oliveira e Silva, Ji)
Na sua sagesse faraónica, António Costa tem uma filosofia muito específica por mais graves que sejam os problemas que sobressaltam a sociedade portuguesa. Tudo se resume a jogar com o tempo. Costa sabe que a memória dos média e dos políticos é curtíssima. E não ignora que a justiça é tão lenta que, desde que não se trate de crimes de sangue ou banditismo, está fora de tempo quando se chega à sentença final.
Com Luís Montenegro o PSD renasceu positivamente em vários sentidos. Um deles é a tentativa de voltar a mobilizar uma vasta área da sociedade mais dinâmica de Portugal que fugiu para a esquerda, mas sobretudo para a direita. Deixou de se ouvir o discurso azedo cheio de remoques internos que Rio usava. Há diferenças de pensamento, há posturas diferentes, há uns dirigentes mais brilhantes do que outros, mas com Montenegro e Hugo Soares no terreno não se sente um ambiente persecutório. O grupo parlamentar herdado é frágil. Não reina lá um grande entusiasmo pelo líder. Há trabalho de unificação a fazer.(Eduardo Oliveira e Silva, Ji)
Os jornalistas do país real são um exemplo de serviço público. Sendo impossível citá-los a todos, refira-se o nome de Jorge Esteves da RTP/Guarda pelo rigor, perseverança e camaradagem saudável. Uma saudação individual que envolve todos os que estão no picanço diário nos sítios mais isolados. Sem eles, sem a imprensa regional e a relativa cobertura da Lusa, pouco saberíamos do Portugal profundo. (Eduardo Oliveira e Silva, Ji)
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