Esta semana soube-se que o Governo procura comprador para a TAP, depois de ter voltado a assumir o seu controlo em 2016, fazendo juras de eterno amor que culminaram na sua efectiva nacionalização. Se a ideia era voltar a privatizar teria sido mais útil dispensar-nos de pagar os 3,2 mil milhões que os contribuintes foram forçados a lá meter. Portanto a Costa já não chega reverter as decisões de Passos, a ânsia é tanta que até reverte as suas próprias decisões
O mesmo se passa com o caso da semana, o misterioso plano sobre as pensões de reforma, que afinal, e contrariando todas as juras da geringonça, se anuncia agora que sofrerão cortes num futuro próximo. A síntese podia ser esta: à falta das reformas estruturais, que não faz, António Costa faz reversões pontuais com truques de ilusionista, tapando parte da verdade. Lembrem-se disto nas próximas eleições.
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