A mediocridade permanece, os responsáveis aguentam mais um dia, impassíveis, a tocar a música de sempre - a do desinvestimento e da destruição de valor à custa de bandeiras ideológicas absurdas, a do confisco criminoso para financiar esmolas a troco de votos pela sobrevivência -, enquanto o navio português se afunda na podridão. (Joana Petiz, DN)
Portugal tem força e capacidade, tem um potencial imenso, tem pessoas e empresas que todos os dias remam contra a maré tóxica para afirmar a vontade de crescer. Tem gente de grande valor que cada vez mais se afasta daquilo em que não vislumbra solução feliz, que foge do que não se vê capaz de mudar. É este o enorme risco que se esconde no pântano que nos engole: o de um dia acordarmos e ser demasiado tarde para encontrar quem tenha capacidade e esteja disposto a empenhar-se em melhorar o país. De chegarmos a um nível em que o exercício de um cargo público não é currículo, é cadastro.
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