Que dizer quando no contexto de "Um Governo Mais Próximo" (juro!) António Costa nos brindou em hexâmetros dactílicos que “ontem foi ontem, hoje é um novo dia. Olhe para o céu, está tão bonito, adeus”? (Paulo Ramos.OBSR)Não foi aquela sua extravagante toleima em se considerar engraçado que impressionou; nem sequer aquele seu ar serventuário e feliz de empregado do mês (...). O que impressiona é o vazio de qualquer coisa remotamente parecida com o esboço de uma ideia que se pudesse argumentar, contrapor, refutar. O que impressiona é aquele seu mundo interior completamente vácuo e despovoado das noções de vínculo, de comunidade e de esperança que a linguagem política deveria servir.
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