Sabemos por certo da dificuldade dos jovens e das classes populares em aceder à habitação própria ou ao arrendamento. Sabemos das casas sobrelotadas em que vivem centenas de milhares de portugueses, das casas degradadas/barracas em que vivem mais outras centenas de milhares de pessoas. Mas estatísticas detalhadas, essas não temos.
O mercado de habitação para as classes populares e para as classes médias (que em Portugal têm um rendimento inferior ao salário mínimo da generalidade dos países europeus).O Estado tem vindo a acumular superavits orçamentais sucessivos. O Estado possui vastas parcelas de terra em todos os concelhos. Dispõe também de edifícios públicos abandonados que ocupam vastas áreas. Tem a terra e o dinheiro. Possui as capacidades técnicas e pode contratar a mão-de-obra. Tem todos os instrumentos necessários para lançar um vasto Plano Nacional de Habitação que em cinco anos elimine grande parte das carências das classes populares e das classes médias.
Um tal plano ajudaria também a revitalizar várias indústrias quer a montante, materiais de construção, tintas, etc., quer a jusante, indústria do mobiliário, etc., da construção propriamente dita.
É importante avançar. Faz-se tarde. (texto completo)
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