O resultado destes 8 anos de governação socialista poderá ser a consagração do Chega como terceiro partido mais votado, com uma expressão inquietante, considerando a sua imaturidade, o tom do seu discurso e a radicalidade e incongruência de algumas das políticas que defende.
Mas a oposição ao Chega não se faz diabolizando esse partido, muito menos os seus eleitores. Faz-se resolvendo os problemas e os temas que preocupam os seus eleitores, como a imigração e a corrupção. Faz-se através de uma regeneração da democracia, em particular dos partidos centrais, a quem cabe apresentar programas mobilizadores, deixar entrar sangue novo e assegurar a ética dos candidatos que apresentam.Perante esta realidade, o Partido Socialista, ferido e destrunfado, prepara-se para eleger um líder ainda mais polarizante, crente nos benefícios de uma nova geringonça. Seguindo a linhagem para a qual contribuiu, Pedro Nuno, continuará a romper com a história de moderação do Partido Socialista, ilustrada pelo combate de Mário Soares aos comunistas, preparando-se para radicalizar o partido, movendo-o para a esquerda, se necessário aliando-se ao BE e ao PCP. (...)
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