sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Saiba Como Vai Este País

 Chegou ao Partido Socialista a febre da desordem que se expande no mundo. A promoção a líderes políticos de pessoas pouco qualificadas - com experiência de vida muito limitada, habituados a serem prepotentes, abusadores e desrespeitadores daquilo que não lhes pertence e que tomam para si sem perguntar - instalou-se.

Uma nova elite que não tem cultura, que não tem trabalho feito e que não se preocupa com os resultados das suas ações desde que essas lhes permitam, no imediato, aceder ao poder e a tomar como seus os destinos de um país. (...)

Senhores que não respeitam as instituições, que acreditam ter o poder de decidir sobre aquilo que não lhes pertence e que se gabam de ser capazes de ultrapassar todas as normas - que existem exatamente para garantir que a liberdade se mantém e que a democracia sobrevive. (...)

Em Portugal, nunca um Governo tinha permitido que tantos dos seus membros se pudessem manter em funções, apesar de comportamentos incorretos que praticaram ou permitiram durante a sua governança.(...)

A par disto, a menor competência dos detentores desses cargos públicos, a quem quase nada se exige para que os ocupem, criou enormes dificuldades na capacidade de decisão das instituições, o que levou a uma sobrevalorização dessa capacidade quando se avalia um candidato a líder.

Tudo isto levou a termos uma amostra de Trump na liderança de um dos partidos que mais vezes tem estado à frente dos destinos de Portugal. Seja quando decide impulsivamente e unilateralmente localização de aeroportos, seja quando autoriza indemnizações milionárias por WhatsApp, seja quando passa de um dos obreiros da gerigonça a um autodenominado social-democrata moderado, ou mesmo quando, num mero exercício de taticismo, passa de um dos principais críticos de António Costa a um aliado essencial. Tanta gelatina, impressina.   (Bruno Bobone, DN)  (ler texto completo)

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