Os partidos “tradicionais” foram deixando de fora um exército de gente que já não acredita em nada. E que procura quem lhe diz o que quer ouvir. Os sinais estavam todos lá. A cada eleição, subia o número de abstencionistas; as campanhas eleitorais – espero que esta seja diferente – serviam apenas para troca de acusações e o folclore das feiras e mercados; apesar de fraca, a sociedade tornou-se mais exigente, mais atenta, mais informada – por vezes, mal informada – e começou a exigir mais. Os partidos ficaram no século XX e não perceberam que o milénio mudou e que a sociedade já não é o que era.
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