É fácil exigir transparência na ação política e no comportamento dos seus agentes. É muito mais difícil acabar com a opacidade dos processos de investigação e com a sua utilização indiscriminada para fins muito diferentes do que esteve na sua origem. Fazer justiça pelo “buraco da fechadura” não é edificante nem dignifica o Estado de Direito. Fazer política a partir daí é nojento e muito perigoso para a democracia. ( J Negócios)
Na nossa velhinha via férrea, que não vê a hora de ser melhorada, encontrávamos junto a cada passagem de nível um sinal que dizia “pare, escute e olhe”. Assistindo hoje à forma como se faz política em Portugal, aproveitando as escandalosas e cirúrgicas fugas de informação do aparelho de justiça, apetece dizer que é tempo de parar e olhar para o estado do sistema.
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