Perante acontecimentos avassaladores existem sempre duas possibilidades de reação.
Uma é ficar nessa dor e num sofrimento profundo. A outra é requalificar,
ressignificar e transcender para uma nova realidade que, certamente,
estará mais perto do seu alinhamento e propósito. Renascer para um novo eu,
aproveitando esse movimento de mudança, para relembrar a sua verdadeira essência
estabelecendo a conexão com o divino que é.
Essa criteriosa “reforma interior” vai empodera-lo para novos rumos e a ampliar horizontes.
Convém lembrar que nenhum processo de renascimento é linear e muito menos tranquilo.
É preciso reaprender a encontrar “o centro”, “o eixo” de equilíbrio para lá voltar
sempre que necessário (e serão necessárias muitas vezes).
O renascimento é tão vital quanto o ar que respiramos e dificilmente estaremos na vida
sem passarmos por ele, muitas e muitas vezes. Estas são as valiosas oportunidades
que a Vida nos dá para relembrarmos e abraçarmos a nossa espiritualidade.
Sentir diferente, olhando tudo de um outro lugar, transformando cada desafio
numa experiência e aprendizado. Quando assim é o amor irá dissipar o medo
impulsionando-nos para algo maior. Nesta frequência será possível acolher,
integrar, transmutar, purificar e libertar. Depois deste processo iremos
reconhecer, relembrar e reacender o divino que somos.
Estaremos prontos para abraçar e honrar a nossa verdadeira essência
e assim continuarmos jornada, aqui e agora, onde escolhemos estar.
Ninguém está isento destes movimentos mesmo que não tenha, ainda, consciência deles,
pois não existe vida sem renascimento e morte. Enquanto estivermos em negação
entraremos num vórtice de energia que apenas nos aprisiona.
Então nesses momentos precisamos parar, silenciar, sentir e integrar.
Quem olha para dentro de si e se reconhece está pronto para deixar que o melhor de si
se revele e se expanda. Este é o movimento de cada renascer,
a sublime oportunidade de sentir diferente, fazer diferente, alinhando mente e coração.
Sempre em Amor!!
(Tópicos do texto de Maria Filomena Costa de Paula, Revista Progredir)
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