Triste civilização que segue uma sueca semi-analfabeta, um irlandês sem talento e uma jangada carregada de hipocrisia em direcção ao abismo, e mesmo assim se acha iluminada, esclarecida e virtuosa. (José António Rodrigues do Carmo, OBSR)
Greta Thunberg foi a Israel. As televisões do costume comoveram-se. Porque é sempre comovente, ver adultos a comportarem-se como crianças enquanto gritam palavras mágicas que aprenderam num workshop de empatia interseccional. Desta vez, o teatro foi náutico: uma “flotilha humanitária”, nome generoso para uma jangada de lunáticos, com meia dúzia de militantes de sofá, uma tonelada de ignorância, e meia dúzia de selfies da má consciência ocidental. Nada de medicamentos, nada de comida, apenas antissemitismo reciclado, panfletos woke e a beatitude irritadiça de Greta Thunberg.
Entre um suspiro (de crocodilo) de pesar pela Palestina e uma selfie em alto-mar, Rea encarna o novo missionário europeu: indignado, extremista, letrado… e perigosamente ignorante. Um homem que confunde Jerusalém com Belfast e acha que o Hamas é uma espécie de Sinn Féin em versão árabe, sem perceber que um dos dois ainda apedreja adúlteras em praças públicas e parte à paulada pernas de palestinianos esfomeados.
A farsa torna-se todavia escandalosa quando os apóstolos da moralidade se recusam a ver os vídeos do massacre de 7 de Outubro. Imagens reais. Corpos queimados, bebés degolados, mulheres violadas. Os “activistas humanitários”, tapam os olhos. Fecham os ouvidos. Dizem que não querem “alimentar o ódio”.
E nós, os hereges que ainda não sucumbiram à fé woke, temos uma obrigação quase civilizacional: dizer a verdade, repor o senso comum, mesmo que doa, mesmo que irrite, mesmo que nos cancelem, difamem ou insultem. (texto na íntegra)
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