No domingo passado, abriu-se uma verdadeira Caixa de Pandora no sistema internacional. As decisões mais perigosas para a paz mundial parecem estar a ser tomadas por máquinas que projetam comportamentos, sem provas concretas, nem validação humana. A confiança cega na tecnologia, vendida como eficiência, revela o seu lado mais sombrio, o de uma guerra gerada por dados mal interpretados.
Durante décadas, iniciar uma guerra exigia decisões humanas baseadas em provas, análises estratégicas e responsabilidade política. Hoje, esse modelo está a desmoronar. Estamos a entrar numa nova era da guerra por inferência algorítmica, onde a inteligência artificial (IA) já não apenas informa, mas pode desencadear ataques. (Luís Vidigal, DN)
O que pode e deve ser automatizado? O que deve continuar a ser feito por pessoas? Estas questões implicam uma decisão estratégica, que exige visão, liderança e, acima de tudo, talento qualificado.
Transformação digital sem capacitar pessoas é um investimento falhado
A transformação digital deixou de ser uma opção e passou a ser um imperativo estratégico para a sobrevivência e crescimento das organizações. Contudo, este processo não é apenas tecnológico – e é aqui que muitos programas falham. Sem uma aposta decisiva na capacitação das pessoas, qualquer iniciativa de transformação digital corre o sério risco de se tornar um investimento falhado ou, na melhor das hipóteses, subaproveitado.
A digitalização eficaz de uma organização assenta em três pilares fundamentais: tecnologia, processos e pessoas. A tecnologia fornece as ferramentas, os processos garantem a eficiência, mas são as pessoas que conferem inteligência e sentido estratégico a tudo o resto. São elas que utilizam, adaptam e fazem evoluir a tecnologia, integrando-a nos fluxos de trabalho diários e garantindo que as mudanças conduzem a resultados tangíveis.
A digitalização eficaz de uma organização assenta em três pilares fundamentais: tecnologia, processos e pessoas. A tecnologia fornece as ferramentas, os processos garantem a eficiência, mas são as pessoas que conferem inteligência e sentido estratégico a tudo o resto. São elas que utilizam, adaptam e fazem evoluir a tecnologia, integrando-a nos fluxos de trabalho diários e garantindo que as mudanças conduzem a resultados tangíveis.
(Carolina Afonso, J Económico)

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