(Luís Vidigal, DN)
Mas este destino não é inevitável. Ainda podemos escolher o que fazer com o futuro. O Estado pode reinventar-se, para ser menos burocrático, mais relacional, menos opaco, mais distribuído, menos centralizador e mais atento às novas territorialidades digitais. Os serviços públicos não precisam ser vítimas da inovação, podem ser o seu laboratório ético. Um espaço onde a tecnologia esteja ao serviço da dignidade e não da eficiência cega.
A política, se quiser sobreviver, terá de recuperar a sua dimensão fundadora, voltando a ser o lugar onde decidimos juntos o que queremos ser. Com coragem para dizer que há fronteiras que os algoritmos não devem cruzar, que há decisões que só podem ser humanas e que governar o caos é possível, se não o aceitarmos como destino natural.
Mas este destino não é inevitável. Ainda podemos escolher o que fazer com o futuro. O Estado pode reinventar-se, para ser menos burocrático, mais relacional, menos opaco, mais distribuído, menos centralizador e mais atento às novas territorialidades digitais. Os serviços públicos não precisam ser vítimas da inovação, podem ser o seu laboratório ético. Um espaço onde a tecnologia esteja ao serviço da dignidade e não da eficiência cega.
A política, se quiser sobreviver, terá de recuperar a sua dimensão fundadora, voltando a ser o lugar onde decidimos juntos o que queremos ser. Com coragem para dizer que há fronteiras que os algoritmos não devem cruzar, que há decisões que só podem ser humanas e que governar o caos é possível, se não o aceitarmos como destino natural.

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