A redução do IRC promove o crescimento e dinamiza o investimento e a criação de riqueza com efeitos muito significativos a prazo, sendo por isso fundamental para alargar o financiamento da ajuda de proximidade aos mais necessitados. É por estas razões que é toda a população de Portugal a grande beneficiária final da descida do IRC. (Ricardo Pinheiro Alves, ECO) A verdade é que é o desenvolvimento e a criação de riqueza, e não os impostos, que permitem o acesso de todos à saúde, à educação, à segurança nas ruas e em casa, e a uma velhice sem sobressaltos, e que facilitam o combate contra a pobreza. E a verdade é que são os empresários que promovem esse desenvolvimento e que criam essa riqueza, não são os que defendem mais impostos em nome do igualitarismo.
O País precisa de um novo ponto de partida. Uma Constituição liberta de amarras ideológicas, sem limites materiais à sua revisão, que não proteja modelos, mas sim princípios. (António Delgado Valente, OBSR)
O texto constitucional de 1976, embora legítimo na sua origem, continua a reflectir os efeitos de um pacto que já não existe ; o entendimento entre o MFA e os partidos políticos, que moldou os primeiros anos da democracia. O pacto desapareceu, mas as suas marcas perduram, cristalizadas numa Constituição onde ainda ecoam os receios e ambições do pós-revolução. Está na hora de Portugal ter a coragem política e intelectual de reescrever, de raiz, a sua Lei Fundamental.
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