As luzes nos teatros da Europa permanecem acesas. E acesas as luzes dos teatros iluminam o grande enredo da Europa com o beneplácito do tempo e da História. No palco existem heróis e vilões. O drama da Europa é que inventou tantos heróis como promoveu tantos traidores. A Europa está prestes a entrar na nova era da traição. (Carlos Marques de Almeida, ECO)
Quando o mundo desaba, a Europa tem o talento de ficar sempre soterrada. Na Conferência de Munique o Vice-Presidente da América denuncia a Europa e as suas fragilidades internas como centro e origem da degradação económica e política do Continente. Não é a América nem a Rússia nem a China que ameaçam a Europa
Na eloquência absurda e historicamente ignorante, o enviado da América denuncia a falta de “liberdade de expressão” como a estátua que arde até consumir a Europa. A lição de política é mais um exercício absurdo onde o “fascismo da vulgaridade” serve apenas para iludir as responsabilidades e garantir os interesses. Nada espanta nem nada causa preocupação quando o universo político está dominado pela pós-verdade. A ordem mundial está em aberto porque a desordem mundial se vai instalando com a Europa.
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