Um homem perdera a sua ferramenta de trabalho e, compungido, dirigiu-se ao Divino para suplicar:
- Ajuda-me a encontrar a minha ferramenta de trabalho. Se conseguires que a encontre, prometo que entregarei três moedas de ouro aos pobres.
No dia seguinte, encontrou a ferramenta. Então, dirigiu-se de novo ao divino para rogar:
- Poderoso Senhor, já que conseguiste que eu encontrasse a minha ferramenta de trabalho, faz agora com que encontre três moedas de ouro.
Tecemos uma rede impressionante de enganos e auto-enganos e somos muito batoteiros connosco mesmos e com os outros. Se até pretendemos confundir e enganar o Divino, quanto mais a nós mesmos e aos outros! Se não houver um sentido de compromisso genuíno para nos melhorarmos e se não estivermos dispostos a ir ultrapassando as justificações neuróticas e as atitudes imaturas, os auto-enganos e os embustes, continuaremos estancados no nosso processo de maturidade interior.
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