sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Que Louçã Não Vê


(...) O homem não vê que já passou um século sobre a revolução russa, que já assistimos ao triste espectáculo das suas atrocidades e dos seus erros, resultantes de um Estado monopolista e dominador, que o Muro de Berlim caiu - da Rússia à China, passando por África - já se percebeu que os países só podem enriquecer através do reforço da sociedade civil e não através dos poderes públicos.

O Homem teima em não perceber que a liberdade de que constantemente fala só pode existir se o poder estiver disseminado, se o Estado não for o único patrão, se os empresários tiverem condições para investir e forem acarinhados - e não vistos como salteadores que só pretendem explorar o próximo.

O homem fala em liberdade, fingindo não saber que o modelo económico que ele defende conduziu em toda a parte a sinistras ditaduras.

(Excertos) Política a Sério, José A. Saraiva , Sol

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