A instabilidade interna ameaça a vida interna no PSD, a começar pela liderança da bancada. As divisões entre “vices” de Ferreira Leite ficaram evidentes sexta-feira depois de José Pedro Aguiar-Branco ter anunciado que era candidato e horas depois Paulo Mota Pinto ter dito que ele não era a escolha da direcção.
Esta instabilidade – a eleição do líder parlamentar é quinta-feira, no mesmo dia do conselho nacional – poderá ajudar ao clima para acelerar o passo da substituição da líder, cuja autoridade sai afectada por este episódio.
Os potenciais candidatos continuam em reflexão. Marcelo mantém os seus contactos, discretos, com dirigentes e deputados do PSD. O professor está preocupado com a “balcanização” no partido e terá dado sinais de perda de entusiasmo pela corrida, como contaram ao PÚBLICO vários dirigentes laranja. Paulo Rangel, eurodeputado, continua em Bruxelas a exercer o seu “direito à ponderação”, sem afastar uma eventual candidatura. Pedro Passos Coelho mantém agora alguma discrição, mas tem assento no conselho nacional de quinta-feira.
Fonte:Público
Era nos Congressos que os líderes se impunham e mostravam para fora do partido as suas aptidões e capacidade de liderança. O PSD desde que enveredou pelas directas nunca mais atinou. Ao contrário do previsto , quanto mais são as capelinhas mais cozinhados fazem e perde transparência e lisura.
Por enquanto os peões vão-se colocando , no entanto, é preciso acabar depressa com o jogo.
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