«Quero que todos saibam que o objectivo do Governo é este: promover o bom desempenho da escola pública, porque é muito importante para o futuro do país, para as famílias e para os alunos que a escola pública esteja, de facto, à altura das suas enormes responsabilidades. E é por essa razão que a escola pública não pode passar sem uma avaliação séria e justa dos professores, que permita distinguir e valorizar o mérito», salientou José Sócrates.
«Estamos disponíveis para melhorar e aperfeiçoar, não para voltar ao passado».
Depois, o primeiro-ministro referiu que o seu executivo deseja «um diálogo com resultados» em torno do modelo de avaliação dos professores, que «aproxime posições e que identifique, com rigor, os aperfeiçoamentos necessários a introduzir para o futuro».
«Estamos disponíveis para construir não para destruir, estamos disponíveis para melhorar e aperfeiçoar, não para ajustar contas com o passado. Assim sendo, a senhora ministra da Educação tomará, de imediato, a iniciativa desse diálogo, com os sindicatos representativos dos professores. Com abertura de espírito, mas também sabendo o que quer e o que não quer», referiu.
O modelo de avaliação que o Governo continua a impor é tão mau que não tem remédio possível. Pode, no entanto acontecer, que num gesto de prestidigitação como já é hábito , o modelo se mantenha no nome e o conteúdo seja alterado. Assim poderão afirmar que houve diálogo, e que o modelo é aquele que o Governo sempre propôs. Sobre a Carreira e professores titulares... nada. Aguardam-se os próximos capítulos .
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