Cesare dizia " A autoridade faz-se necessária para tutelar a liberdade de cada um contra a invasão de todos".
Mas, quando a propósito da transnacionalização, da abolição de fronteiras no espaço Europeu e do terrorismo, nos restringem obrigatoriamente cada vez mais a liberdade em 'benefício' da segurança começa a tornar-se um desafio estabelecer prioridades.
A propósito desta tema a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) alertou para a crescente intromissão na vida privada das pessoas, sintoma de uma sociedade vigiada, e propõe que se estude o impacto e as consequências das medidas de vigilância.
Na declaração, a comissão sustenta que, apesar de a evolução tecnológica ter trazido “inegáveis benefícios à vida das pessoas e das sociedades”, tem gerado “preocupantes intrusões na privacidade de todos e de cada um”. “É com extrema apreensão que verificamos acentuarem-se as tendências para recolher cada vez mais informação pessoal sobre os cidadãos, para controlar os seus movimentos, para conhecer os seus hábitos e as suas preferências, para vigiar as suas opções individuais”, alerta a mesma entidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário