Com algumas poupanças, um homem do campo conseguiu adquirir um burro jovem. A pessoa que o vendeu preveniu-o da quantidade de alimento que teria de lhe dar todos os dias; mas o novo proprietário pensou que aquela quantidade era excessiva e começou a retirar, gradualmente, comida ao jumento. Até tal ponto lhe reduziu a ração de comida, que certa manhã o pobre asno acabou morto. Então, o homem começou a choramingar e a lamentar-se do seu fado.
- Que desgraça! Que fatalidade! Se me tivesse dado mais algum tempo antes de morrer, teria conseguido que se habituasse a não comer absolutamente nada.
Que avarentos nos tornamos com o esforço, que nem queremos aumentá-lo na longa caminhada para a auto-realização! Mas o esforço é energia e o esforço atrai esforço. A energia está à nossa disposição. Havemos de aprender a economizá-la, a incrementá-la e a não desperdiçá-la com tagarelices mentais, conflitos inúteis e fricções desnecessárias.
Contos Espirituais do Oriente
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