Teixeira dos Santos descartou a adopção de mais medidas de contenção orçamental, isto a propósito do alerta de Bruxelas para a necessidade de eventualmente serem necessárias, já em 2010. E acrescenta: «não há nada que indicie que as coisas vão correr mal ou que não vão correr como o esperado».
Este excesso de confiança talvez seja pouco recomendável em tempo de crise. Talvez fosse melhor ser mais verdadeiro e preparar os portugueses para eventuais apertos e que este ministro e Sócrates (que também utilizou este argumento), adoptassem uma posição semelhante a de Zapatero, que afirmou estar disposto a ir até onde for preciso para cumprir o 'seu' PEC
Os tempos são difíceis, o optimismo é estimulante, (conforme a proveniência, neste caso não sei até que ponto ainda estimula alguém) mas, em todo o caso por uma vez, mais valia ser cauteloso - as razões para não confiar em quem 'manda' já são demais.
Fonte: SOL
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