Kaus Lesker, o gestor alemão que negociou com o Governo português, já tinha anteriormente passado três semanas na cadeia. esta detenção ocorreu na sequência de outra investigação em torno do pagamento de subornos - a venda de rebocadores de alto-mar a uma empresa de Hamburgo. Lesker volta agora a estar na mira da justiça do seu país, não só devido ao processo de venda dos submarinos a Portugal, mas também em mais cinco casos que despertaram a atenção dos procuradores de Munique. Estes últimos referem-se a negócios com a Argentina, Colômbia, Egipto e Indonésia que têm em comum o facto de envolverem a venda de material naval e a corrupção de responsáveis dos países envolvidos.
Por outro lado, até 1999, a legislação alemã permitia a apresentação por parte das empresas de uma parcela de despesas designadas ' despesas úteis', tacitamente aceite para subornos no estrangeiro.
Fonte:Daniel do Rosário, Expresso
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