Médicos nos Estados Unidos estão a utilizar uma técnica revolucionária que congela os pacientes até um ponto em que eles poderiam ser considerados mortos para depois submetê-los a cirurgias cardíacas complicadas.
A técnica, usada no Hospital New Haven da Universidade de Yale, induz a hipotermia reduzindo a temperatura do corpo do paciente dos 37 graus normais para apenas 18 graus centígrados.
"O corpo está essencialmente no real estado de animação suspensa, sem pulso, sem pressão, sem sinais de actividade cerebral", explica o médico John Elefteriades.
A baixa temperatura do corpo permite que os cirurgiões tenham tempo para realizar a operação reduzindo o risco de danos ao cérebro e outros órgãos e diminuindo a necessidade do utilização de anestésicos e máquinas.
Depois da operação, o corpo do paciente é lentamente aquecido e seu coração é estimulado com um desfibrilador.
Em circunstâncias normais, quando há necessidade de parar o coração para a realização de uma cirurgia, os médicos usam uma máquina coração-pulmão para substituir as funções do órgão durante a operação.
Mas em alguns casos, o uso dessa máquina não é possível e a técnica de hipotermia está a provar ser uma boa alternativa.
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