Quem está no poder parece que está na oposição. Quem está na oposição parece que esteve no poder. Tudo parece uma interminável sucessão de "casos", sob os quais se esconde a terrível realidade.
Nas eleições é suposto o cidadão avaliar a execução do governo em funções e decidir sobre o melhor programa para o futuro. É suposto.
O Governo não existe, ou finge de morto. O primeiro-ministro faz de vítima da injustiça universal.O passado não existe, a actualidade também não e o futuro logo se vê.O programa é um conjunto de banalidades [já experimentadas com o resultado que todos conhecemos].
O único programa que parece ir a votos é o do PSD, não o dos outros partidos.
Sob este manto diáfano de ilusões há a dura realidade dos factos. O principal dos quais chama-se, em inglês já que ninguém se deu ao trabalho de o traduzir, " Portugal: Memorandum of Understanding on Specific Economic Policy Conditionality".
Fonte: Luís Marques,Expresso
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