A dúvida que mais se ouviu foi a da falta de experiência política de ministros. (...)
Que sim, mas... Falta-lhes experiência, dizem esses especialistas da ciência política que capricham na amnésia, uma vez que todos nos recordamos de lhes termos ouvido comentar: Que sim, mas... São sempre os mesmos. Referindo-se a ministros com vastas carreiras partidárias, que, por isso mesmo, não conseguiam levar por diante políticas para o povo. Ou seja: políticas libertas dos interesses partidários.
Portanto: se já percebemos que esses analistas são pau para toda a colher, resta-nos a esperança de que os novos ministros, catalogados de inexperientes, não o sejam.
A ideia de que pode haver gente nova capaz de dar um novo crédito à coisa pública é demasiado entusiasmante para ser morta à nascença pela velha e relha ideia de que a antiguidade é um posto.
Fonte:Manuel Tavares, JN
Uma coisa é certa, parece que respiramos um ar purificado de mentes caducas sempre viciadas nas mesmas teclas. Quanto ao trabalho e eficácia deste Governo, neste momento, é uma caixa ainda fechada. O modo como vão executar as medidas a que estão obrigados, a inovação que poderão trazer para contornar as maiores dificuldades e a sensibilidade e transparência com que actuarem, só mais tarde podemos avaliar - O benefício da dúvida ou melhor dizendo a esperança na mudança. Deixe-nos sonhar pelo menos durante algum tempo.
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