Pedro Santos Guerreiro, J. Negócios, traz-nos alguma luz por entre as trevas ao afirmar : Portugal não está falido. Esteve-o quase há dois meses - e estaria hoje se não houvesse empréstimo da troika. Como a banca: não está arrasada, mas esteve-o quase há dois meses, e teria estaria ao longo se não existisse o apoio à liquidez dado pelo Banco Central Europeu. Em Maio, Portugal esteve a poucas horas da ruína. Depois pediu ajuda. Recebeu um empréstimo. Safou-se. E colheu um programa de austeridade.
O paradoxo é esse: desde 2008 que o sistema financeiro português não estava tão sólido como está hoje. Não apenas porque está num processo de desalavancagem e de capitalização. Mas sobretudo porque tem uma rede debaixo de si. É uma rede de 12 mil milhões de euros. Aconteça o que acontecer, esse dinheiro emprestado pela União Europeia e pelo FMI, e que pode levar a nacionalizações parciais e temporárias de bancos, é uma rede de segurança. Mesmo que, se usado, levante uma onda de indignação.
E Não , não vamos baixar os braços . Vamos À Guerra!
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