Depois de a agência Moody’s ter cortado a notação da República portuguesa para um nível considerado junk (lixo), seguem-se as empresas públicas. A Refer, a CP, a RTP e a Parpública também viram o seu rating reduzido, devido às suas dificuldades financeiras e dependência do Estado.
El País,considera os argumentos da Moody's como "insustentáveis porque operam como uma profecia que tende a auto-cumprir-se".
Para o El País, a Moody's cometeu outro disparate ao considerar como certo que Portugal "necessitará de outro resgate", dando argumentos a quem defende que as agência de 'rating' actuam como um oligopólio que aviva a especulação dos mercados em baixa e leva os investidores a retirarem a confiança em países que cumprem programas de ajuste.
"O desafortunado relatório da Moody's é o momento crucial a partir do qual se porá em marcha uma opinião maioritária: é necessário substituir os relatórios das agências privadas por mecanismos de notação mais fiáveis", escreve o jornal, apoiando Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, na sua proposta de criar uma agência de notação financeira europeia e defendendo que o Banco Central Europeu deixe de usar os relatórios das agências privadas e passe a fazer as suas próprias avaliações e que continue a injectar dinheiro nos mercados para baixar os juros portugueses e europeus.
Fonte:DN
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