« Por muitos paralelismos que se queiram fazer com casos anteriores de divulgação de escutas, o acesso das secretas aos registos telefónicos, completamente à margem da lei e aparentemente para defender as suas posições na hierarquia do estado, é o mais grave processo de que há memória. Seria grave se tivesse acontecido com um cidadão com outra profissão, é gravíssimo por se passar com um jornalista.(...)
As secretas portuguesas parecem viver para que alguns se sirvam delas para atingir objectivos pessoais e não para garantir a segurança do estado e dos cidadãos.
Há um momento em que é preciso dar um murro na mesa. Cabe ao Parlamento, ao Governo e à Justiça garantir que a lei da selva acabou.»
Helena Garrido,J Negócios
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