O antigo ministro João Cravinho culpa Sócrates pela actual situação do País e defende um governo económico para salvar o euro.
"O Governo do Partido Socialista podia ter tido uma atitude diferente. Não era preciso ser um génio para perceber, em Setembro de 2008, a seguir ao Lehman Brothers, que ia haver uma contracção de crédito brutal, que iria atingir não só as empresas como até a dívida soberana. Era, portanto, preciso reduzir esse endividamento absolutamente extraordinário. É claro que o ministro das Finanças percebeu, não tenho a menor dúvida, mas temos que ver que a teimosia do primeiro-ministro foi altamente lesiva para o país", afirma João Cravinho, em declarações à Renascença.
João Cravinho defende ainda um Governo económico único para salvar o euro. "O euro só pode subsistir se tiver atrás de si uma fortíssima componente política, traduzida na existência de uma tesouraria comum, um Governo económico e financeiro.
E acrescenta: "Hoje, quem tem a cabeça no cepo não é Papandreou, não é Portugal, não é Irlanda, é toda a União Europeia, a senhora Merkel em primeiro lugar".(via Económico)
Pois é, e ainda pedem explicações ( para além de outros, os novos mas antigos candidatos) sobre os desvios. Antes aprovaram tudo o que o chefe mandava. Vão pedir explicações ao chefe que diga tudo de uma vez, pode ser que evite mais surpresas e ao menos possa contribuir para um jogo de morte súbita.
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