«As "culpas" andam entre o que os Estados fazem e não fazem, entre o que os bancos fazem e não fazem e entre o que o Banco Central Europeu faz e não faz. Todos dizem que estão a fazer o seu papel, e se a coisa não melhora, a culpa é do parceiro. Está visto que assim não vamos longe.»
E a Europa chegou a este ponto de descrédito porque não soube atacar nenhum dos problemas com que vive desde 2010 de forma frontal, preferindo enterrar a cabeça na areia à espera que a tempestade passe. E se alguém pedir explicações, o truque é passar a batata quente, é assim com a Grécia, é assim com Chipre, e está a ser assim com a questão do crédito financeiro.
Rúben Bicho, Económico
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