Um marajá mandou reunir todos os cegos de uma cidade e ordenou que pusessem à sua frente um elefante e que contassem apalpando o animal, o que achavam. Após tocar a cabeça, uns disseram: « Parece uma engrenagem com uma alavanca.» Os que sentiram a orelha, asseguraram: « É como uma vara de arado.» Os que apalparam o corpo: «É um celeiro.» E assim, como cada um estava convencido daquilo que declarava, começaram a discutir entre si, insultaram-se e acabaram por lutar, cada um asseverando que tinha razão.
Pois, segundo um antigo adágio que reza: «não há mentira maior do que a meia verdade». A nossa cegueira continuará, enquanto a mente não se desenvolver e a consciência se recusar a ser esclarecida.
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