A nossa mente é centrífuga e, no seu rebuliço, não deixa de se exteriorizar. Vivemos sempre assim, às voltas na circunferência, sem recuperar o ponto central. A excessiva exteriorização faz com que paguemos um elevadíssimo preço psíquico; distancia-nos do nosso ser e torna-nos alienados. Os pensamentos são sempre agitados, e saltam do ramo do apego para o ramo do fastio. Evadem-se para o passado ou para o futuro e não gostam de estar no presente, e menos ainda de seguir o proprietário dos pensamentos.
É preciso aprender a parar e a ver em nós mesmos. Uma coisa é fazer, outra é ser. É preciso encontrar o equilíbrio, fazendo e sendo.
RC
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