Há uma de duas saídas possíveis para este Governo, portanto. Se falhar, Paulo Portas não poderá voltar a dizer que aceitou as medidas tomadas, mas não concordou com elas. A partir de hoje, a política económica é, também, sua. Se o Governo garantir a saída da ‘troika', Portas recuperará do seu estado de condicionalidade, mas Pedro Passos Coelho e o PSD terão mais condições para capitalizar politicamente esse sucesso.
Paulo Portas e o CDS tomaram conta da política económica, é certo, podem até ter a ilusão de que tomaram conta do Governo, mas com uma contrapartida, um risco total, um tudo ou nada para o futuro político, do partido e do seu líder. E a cadeira do poder, essa, estará sempre onde se senta o primeiro-ministro.
António Costa, Económico
Continuamos atentos às manobras. Acredito que em Agosto as ondas serão só no mar. Como será Setembro?
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