É que outra coisa agora se move dentro de mim. Não é a insatisfação antiga – aquela que sempre busquei na variedade o antídoto para o tédio. E não sou a velha 'faminta' de sempre, a pedir mais e mais e novo, e diferente, e melhor.
É a harmonia silenciosa que começou a tocar dentro de mim. E o que mais me apetece fazer é escutá-la.
Diz Nuno Michaels que se não fosse intensa, abundante, e cheia de paradoxos – nem seria a minha vida,[a minha e a da generalidade dos Sagitarianos] nem tão pouco lhe serviria. Por isso, imaginamos,afirma ele, vai gostar imeeeeeeeeeeeeenso da abundância de paradoxos este ano – ou melhor, da abundância de formas pelas quais a vida expressa o paradoxo mais intenso do ano.
É que enquanto a Vida traz mais e mais oportunidades de trabalhar e servir, de conhecer e chegar a novos públicos e pessoas, de ganhar dinheiro - e maior controlo sobre a vida financeira para que ela não a controle a si, e até provavelmente de viajar (em lazer ou trabalho, seu ou do parceiro), o facto é que eu [você] está, irreversível e naturalmente, a virar-se cada vez mais para dentro.[verdade]
E este é o paradoxo: é que a mais gregária das naturezas, na mais solicitada das fases e com cada vez mais oportunidades abrindo magicamente horizontes a novas descobertas, e que não teria hesitado, noutra fase da sua vida, em sentir esta como uma das melhores, já não tem, simplesmente, a mesma natureza. E já não acha assim tanta piada a haver tanto mundo por percorrer, se o que lhe apetece é estar quieta.[mais uma vez,tudo verdade]
É Sagitário ou tem ascendente Sagitário? Não estará a sentir-se um pouco assim?
Sem comentários:
Enviar um comentário