... E não é que estamos mesmo. Se não estamos, perece. É assim que nos sentimos, sem saber o que fazer o que planear e o que pensar de tudo o que vemos ouvimos e sentimos.
Não há conversa pública ou privada que não chegue à mesma conclusão: quer queira, quer não queira, a Europa tem de nos salvar. Mas como?
Financiando generosamente, e por interesse próprio, o desastre em que nos metemos. Por outras palavras, pagando a dívida, ou boa parte dela, reduzindo as taxas de juro e, talvez por caridade, investindo na nossa desgraçada economia
O pessoal político (incluindo os comentadores) percebe que essa nossa putativa benfeitora não anda bem, para não dizer que anda muito mal. Mas não percebe porquê.
Para uns, porque Delors e Kohl foram substituídos por gente menor; para os socialistas, porque a direita manda; e para o cidadão pouco informado por causa da infinita maldade da sra. Merkel e da fraqueza do sr. Hollande.
Vasco Pulido Valente, Público
Sem comentários:
Enviar um comentário