O esquecimento, a demagogia, a cassete da austeridade virtuosa (...) é particularmente evidente no corte retroactivo das reformas e na lei chumbada do despedimento de funcionários públicos. Estes reformados nunca viveram acima das suas possibilidades porque, quando nasceram, não havia “possibilidades”. Nasceram num país miserável, onde quase ninguém estudava e os serviços de saúde metiam medo. Foram eles que ajudaram a construir o país mais ou menos decente que ainda temos enquanto não rebentarem com ele de vez.
Solidariedade intergeracional é ter consciência do que lhes devemos e não os tratar como carne para canhão.
Ana Sá Lopes, Ji
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