Noutro tempo, noutro local e em outro contexto as eleições primárias podem ser (e têm sido) um boa prática de uma boa ideia, apurando-se um candidato que se perfila para as eleições definitivas como uma escolha que já é de muitos e não de um petit comité partidário. No caso vertente do PS, ou eu me engano muito, ou o que a campanha das primárias está a prenunciar é que o PS venha a ter um candidato a primeiro-ministro, fragilizado, com os podres desvendados, os apoiantes divididos à partida e numa relação de forças com os partidos do Governo bem mais fraca da que tinha o líder da Oposição no rescaldo das Europeias. Relação essa, e aí estamos todos de acordo, que já não era famosa.
Manuel Serrão,JN
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