No caso da reforma judiciária, independentemente do desacerto flagrante em relação a este ou a aquele aspecto sectorial, do erro do fecho deste ou daquele tribunal, do desastre que foi toda a comunicação da questão, a ministra quis fazer o que devia ser feito. (...) Era imperativo "fazer o que ainda não foi feito". Digamos que é a meio deste balanço que nós descobrimos a Paula "boa".
O que agora se sabe é que esta reforma, longamente pensada e estudada [?!], afinal descurou uma parte que não é de somenos: a sua execução prática! Como acontece quase sempre que se pensa e decide o país a partir de um gabinete da capital, sem cuidar que Portugal, mesmo pequeno, é grande de mais para mentes curtas. Há pormenores que por maior que seja a virtude do conceito, são capazes, quando desleixados, de virar o feitiço contra a feiticeira. É aqui que tropeçamos na Paula "má".
Manuel Serrão, JN (excertos)
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Coitada
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