Daqui a menos de cinco meses teremos eleições legislativas. Todos conhecemos o nível de abstenção.
Chegámos onde chegámos apesar de promessas mirabolantes, de programas político-partidários detalhadíssimos, de proclamações de intenções irrepreensíveis.
Tornou-se um nefasto hábito prometer durante a campanha eleitoral o que se renega quando se chega ao Governo. Tomar uma decisão de voto com base nesses programas e nessas promessas tem-se revelado uma péssima opção. Melhor seria que cada um votasse avaliando o que tem sido a actuação de cada partido, quando tem poder e quando está na oposição, avaliando o comportamento dos seus dirigentes em questões como, por exemplo, a corrupção. Vamos eleger deputados - vigiemos então o que fizeram.
Chegámos a um ponto onde o dilema é votar no mal menor - olhar para trás e ver quem perante a realidade criou problemas e quem procurou soluções.
Manuel Falcão, J Negócios
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