Sejamos claros: é absolutamente necessário, e urgente, que aqueles espíritos ancilosados (anquilosados) nesta matéria, e que querem interferir no fenómeno educativo, a partir da 5 de Outubro (Ministério da Educação), percebam de uma vez por todas que o desporto é um instrumento fundamental do fenómeno educativo, porque opera transformações de dentro para fora, ou seja, é o educando que, através de actos voluntários, se autocorrige, por perceber que errou e o caminho certo é outro, que toma agora como correcto e em sintonia com os costumes vigentes.
Basta ver o ambiente de uma cadeia penitenciária para entender o que foi dito e perceber que sem a prática do desporto, mesmo a posteriori, não será possível qualquer reinserção social, porque não haverá previamente regeneração, condição essencial para que seja possível a reinserção.
Por aperfeiçoamento do ser humano entendemos a capacidade de renunciar voluntariamente a todo e qualquer comportamento que seja contrário à estabilidade social e susceptível de a lesar.
Isto só é possível através de um acto voluntário e consciente, princípio activo que está na base da aprendizagem e da sua pedagogia.
Excertos do artigo de Mário Bacelar Begonha no Ji
A partir de algumas leituras que fiz, casos de bullying são raros nos períodos em que o desporto foi mais incentivado e apoiado nas escolas, quando acontecia era fortemente repudiado pela população estudantil (contrariamente ao que hoje acontece). O desporto tem também a vertente da aprendizagem do respeito pelas regras, desenvolvimento do companheirismo e libertação e apaziguamento da energia acumulada (própria da juventude) de um modo saudável.
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