É um disparate achar-se que o governo só atende a ordens do PCP. E do Bloco de Esquerda. E dos sindicatos. E de economistas gregos. E de visionários bolivarianos. E de astrólogos devidamente habilitados. Ao que tudo indica, o governo também obedece a comentadores de futebol.
Veja-se o caso do popular Eduardo Barroso, , pelo que, segundo os jornais, o ministro naturalmente voltou atrás e optou por nomes simpáticos ao fervoroso adepto do Sporting.
Daqui em diante, é de admitir que algumas decisões governamentais aguardem pelo aval de Rui Santos, daquele sujeito forte que gosta do Benfica e de dizer "Ó Sousa Martins!" e do rapaz do Porto que canta numa banda de tributo aos Pearl Jam. Desde que, escusado acrescentar, todos possuam competências técnicas reconhecidas, como uma relação de parentesco com Mário Soares ou assim.
A palavra final a Ana Catarina Mendes, senhora vista com assiduidade nas imediações de António Costa: "O PS mostrou em apenas um mês que é possível governar de forma diferente." Se alguém conseguir desmentir tamanha evidência merece um lugar no Conselho de Ministros ou no Trio d"Ataque.
Fonte: Alberto Gonçalves. DN
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